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Doença foi declarada emergência de saúde global. Mais de 16 mil casos já foram relatados em 75 países, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, segundo a BBC. No Brasil, há mais de 500 casos confirmados.
Declarada como emergência de saúde global, a varíola dos macacos costuma causar erupções na pele, que se espalham pelo corpo.
Veja os sintomas iniciais mais comuns:
febre
dor de cabeça
dores musculares
dor nas costas
gânglios (linfonodos) inchados
calafrios
exaustão
Dentro de 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.
As lesões passam por cinco estágios antes de cair, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. A doença geralmente dura de 2 a 4 semanas.
Como se proteger
O uso de máscaras, o distanciamento e a higienização das mãos são formas de evitar o contágio pela varíola dos macacos.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou a adoção dessas medidas, frisando que elas também servem para proteger contra a Covid-19.
"Tais medidas não farmacológicas, como o distanciamento físico sempre que possível, o uso de máscaras de proteção e a higienização frequente das mãos, têm o condão de proteger o indivíduo e a coletividade não apenas contra a Covid-19, mas também contra outras doenças", disse a agência.
Tratamento
Não há tratamentos específicos para infecções por vírus da varíola dos macacos, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.
No entanto, o vírus da varíola dos macacos e o da varíola são geneticamente semelhantes, o que significa que medicamentos e vacinas para se proteger da varíola também podem ser usados para prevenir e tratar a varíola dos macacos.
Por outro lado, como a varíola foi declarada erradicada há mais de 40 anos, vacinas mais atuais estão em falta. Espera-se que, com a decisão da OMS, cresça o investimento em imunizantes e medicamentos.
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